Não meças o amor, dado a minha desesperança
Tão pouco sobre o meu olhar, silenciado
Não meças o caminho, a fadiga, a alma tansa
Tão pouco sobre o meu poetar, saqueado
Meças o amor com as estrelas, tantas
Que passeiam em noite longas, sem cessar
Não o céu de fundo escuso como o meu olhar
Pois o é em toda imensidão: Não te encantas?
Meças o amor segundo a vida, a verdade
E que sendo toque, anseio, sentida saudade
Hás de entender o meu então por ti amar
E se disserem que amor assim não há
Perceba que é apenas uma palavra má
Pois há-de tudo sucumbir, ainda haver amar.
Quem sou eu
- ivone
- rio de janeiro, rj, Brazil
- Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um! (Fernando Pessoa
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